One Big Beautiful Bill Act
Novos impostos para os EUA definidos pelo Donald Trump
PhD Bertoncello
7/1/20253 min ler


No projeto H.R. 1 – "One Big Beautiful Bill Act", as propostas de redução e aumento de impostos
REDUÇÃO DE IMPOSTOS
1. Famílias e Trabalhadores (Classe Média).
Extensão e ampliação de:
Dedução padrão elevada
Crédito infantil (Child Tax Credit)
Crédito por rendimento do trabalho (EITC reformado)
Isenção de imposto sobre:
Gorjetas
Horas extras
Juros de financiamento de carro
Dedução para idosos e gastos com atividade física.
Exclusão de renda de empréstimos estudantis perdoados por morte/incapacidade.
2. Pequenas Empresas e Empreendedores
Extensão do:
Crédito de 20% sobre a renda de pequenos negócios (Qualified Business Income)
Depreciação acelerada para ativos
Isenção de imposto sobre refeições de negócios
Dedução de pesquisa e desenvolvimento doméstico
3. Rural America e Main Street
Isenção de juros sobre empréstimos para imóveis rurais e agrícolas
Ampliação de zonas de oportunidade (Opportunity Zones)
Redução de exigências de reporte fiscal para pequenas transações
Incentivos para produção musical e cultural em pequenas cidades
4. Famílias com Educação
Expansão do uso de contas 529 para homeschooling, despesas escolares e cursos técnicos
Dedução parcial para doações beneficentes mesmo sem itemização
Isenção permanente de imposto para pagamentos de empréstimos estudantis feitos por empregadores
5. Empresas com Planos de Saúde para Funcionários
Incentivos fiscais para planos do tipo HSA, FSA e clínicas no local de trabalho
Deduções ampliadas para programas de saúde física e preventiva
SETORES COM AUMENTO OU RESTRIÇÃO DE IMPOSTOS
1. Energia Limpa e Setor Verde
Eliminação de créditos fiscais
Veículos elétricos (pessoais e comerciais)
Energia solar, eólica, hidrogênio e captura de carbono
Eficiência energética em casas e construções
Transferência de créditos entre empresas
Produção de energia limpa nuclear e renovável
2. Fundações Privadas e Universidades Ricas
Aumento de:
Imposto sobre rendimento de investimento de grandes universidades
Imposto sobre rendimento de fundações privadas
Restrições ao uso de doações e deduções para empresas com excesso de benefícios
3. Imigrantes Ilegais e Remessas Internacionais
Criação de:
Imposto sobre remessas internacionais
Restrição de créditos fiscais (como o Premium Tax Credit e créditos educacionais) a indivíduos com SSN verificado
Fim do acesso a subsídios do Obamacare para imigrantes ilegais
4. Grandes Corporações
Restrições a:
Compensação excessiva de executivos
Dedução de certas despesas com benefícios
Deduções excessivas de doações corporativas
5. Setor de Importações e Comércio Exterior
Limitação de:
Benefícios de drawback para mercadorias substituídas
Resumo da Seção 112104 – Excise Tax on Remittance Transfers
Criação de um imposto federal de consumo (excise tax) sobre cada transferência internacional de dinheiro (remittance). A alíquota inicial proposta é de 5% sobre o valor total enviado.
Aplicável exclusivamente quando a remessa:
É feita por uma pessoa física que não possui um SSN válido emitido pela Administração do Seguro Social;
Ou quando a identidade do remetente não pode ser verificada pelas instituições financeiras ou agentes de transferência.
Objetivo político:
Desincentivo o envio de remessas por imigrantes ilegais.
Aumentar a arrecadação federal proveniente de fluxos informais de capital.
Forçar identificação fiscal do remetente para evitar o imposto (ou seja, incentivar a regularização).
A responsabilidade de coletar e repassar o imposto recai sobre:
Instituições financeiras (bancos, fintechs, agentes de câmbio);
Serviços de transferência (como Western Union, MoneyGram, Remitly, etc.).O imposto deve ser recolhido no ato da transação e enviado ao Tesouro Nacional dos EUA.
Exceções ou isenções:
Pessoas com SSN válido e comprovada regularidade fiscal estariam isentas do imposto.
Remessas com fins diplomáticos, humanitários ou institucionais podem ser isentas por regulamentação posterior.
Situação do Investidor Brasileiro Formal
Quando NÃO há imposto de remessa:
Um investidor brasileiro que:
Investe formalmente nos EUA (via corretora registrada como Charles Schwab, IBKR, etc.);
Está devidamente identificado com passaporte e formulário W-8BEN (que declara não-residência fiscal nos EUA);
Recebe rendimentos de forma declarada (dividendos, juros, ganhos de capital);
Repatria esses recursos para o Brasil por meios legais e bancários,
não paga esse imposto de 5% sobre remessas, porque:
Ele não está enviando dinheiro como "remessa pessoal", mas sim como repatriação de investimento;
E não está usando mecanismos informais nem omitindo identificação fiscal.
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